Pólen apícola

O pólen apícola é o pólen processado com saliva e mel pelas operárias campeiras, depositado na corbícula, que é interceptado nas armadilhas instaladas nas colmeias. As armadilhas são denominadas de coletores de pólen e são instaladas na entrada das colmeias. Os coletores de pólen são formados por uma barreira, como se fosse uma grade, com perfurações largas para permitir que as campeiras a atravessem e entrem na colmeia. Porém, essas perfurações são suficientemente estreitas para reter as bolotas de pólen presas em suas corbículas, que caem em uma gaveta. Essa gaveta encontra-se separada por uma tela que impede o recolhimento do pólen pelas abelhas, assim, o apicultor pode recolher as bolotas de pólen fresco para o beneficiamento e comercialização para o consumo humano. Geralmente, encontram-se na gaveta bolotas de pólen de coloração variável, indicando as diferentes fontes florais visitadas pelas campeiras para a coleta do recurso.

Os componentes majoritários do pólen apícola são açúcares, fibras, proteínas e lipídeos. Outros componentes em menor quantidade são minerais, vitaminas, carotenóides e compostos fenólicos, como os flavonóides. Sua composição química pode variar de acordo com a origem vegetal e geográfica e outros fatores como condições climáticas, tipo de solo e atividades do apicultor.

O consumo de pólen apícola como um suplemento alimentar tem crescido devido ao seu conteúdo nutricional e atividades biológicas, entre elas antioxidante, antimicrobiana e antiinflamatória. A atividade antioxidante, por exemplo, indica eficácia no combate ao envelhecimento celular. O pólen apícola também possui propriedades terapêuticas e tem sido consumido como fortificante, estimulante e gerador de bem estar e vigor físico.