Comunicação

As abelhas se comunicam principalmente por meio de interações químicas, graças à produção de feromônios, substâncias secretadas por diversas glândulas que são percebidas pelos receptores olfativos presentes nas antenas. Os feromônios são o principal meio de estimulação e coordenação de quase todas as atividades das abelhas. O corpo das abelhas também é coberto por esses compostos químicos, chamados de hidrocarbonetos cuticulares, que funcionam como um crachá de identificação. Eles indicam à qual colônia a abelha pertence, o sexo e a casta a qual pertence (qual é a tarefa que realiza na colônia).

Nas abelhas melíferas, os feromônios produzidos pela rainha, por exemplo, inibem a construção de realeiras (células especiais para o desenvolvimento das futuras rainhas) pelas operárias, também desencorajam o crescimento dos ovários das operárias e também atraem as abelhas da colônia para perto da rainha e, particularmente, as nutrizes, que alimentam a rainha com geleia real. Caso uma rainha desapareça da colmeia, as operárias rapidamente notam a ausência de seu “cheiro”. Os feromônios produzidos pelas princesas (rainhas virgens) atraem zangões nos voos nupciais.

Compostos químicos também são expelidos durante uma ferroada. Quando o ferrão é deixado no inimigo, um sinal químico é liberado como um alerta convocando as demais abelhas nas proximidades para se engajarem na defesa da colônia.