A rainha, como o próprio nome diz, é quem manda em uma colônia. É ela quem continuamente põe ovos, garantindo o nascimento das operárias, machos e rainhas virgens (princesas). A líder também controla a produção de novas abelhas de cada sexo ou casta, de acordo com a necessidade da colônia.
O controle sobre o comportamento das demais abelhas é executado por meio de feromônios exalados pela rainha.
A postura de ovos pode chegar a dois mil ovos por dia, no caso da Apis mellifera. A diminuição nesse desempenho é um dos motivos pelos quais uma colônia pode decidir matar sua rainha e gerar uma nova. Após a morte dela, as operárias escolhem uma larva jovem de até três dias e alimentam-na de forma diferenciada em termos de quantidade e qualidade. É essa alimentação diferenciada que dá a realeza para uma fêmea.
Fisicamente, as abelhas rainhas se diferenciam das operárias pelo abdômen avantajado, porque os ovários delas são bem grandes e desenvolvidos. É lá que ficam os óvulos e a espermateca (banco de sêmen que armazena os espermatozoides do macho). No voo nupcial, as rainhas de Apis mellifera acasalam com até 20 machos. Já as rainhas de abelhas sem ferrão acasalam com um único macho.
No caso da Apis mellifera, as rainhas também têm um ferrão. Mas, em situações normais, só o usa em outras rainhas em uma disputa pelo controle da colônia. O ferrão da rainha não fica preso na vítima, por isso, pode ser utilizado várias vezes, sem causar sua morte.