A abelha melífera (Apis mellifera) começou a ser explorada no Brasil a partir de 1839, por iniciativa do Padre Antônio Carneiro, que introduziu raças europeias no país com o intuito de garantir a produção de velas para fins religiosos. Em 1956, a abelha africana Apis mellifera scutellata foi introduzida no Brasil para uma experiência de melhoramento genético e, por falhas de manejo, os enxames abandonaram as colmeias e passaram a viver livres na natureza.
O resultado disso foram cruzamentos de rainhas africanas com machos das raças europeias que já estavam no ambiente, resultando na abelha africanizada. A partir disso, iniciou-se uma longa e impressionante ocupação do continente americano. Em 1990, as abelhas africanizadas chegaram à fronteira sul dos EUA, tendo percorrido cerca de 8.000 km em 34 anos.