Doenças

Diversas são as doenças que afetam as colônias mundo afora, tanto as crias quanto as abelhas adultas. Elas são causadas por vírus, microrganismos (bactérias, fungos e protozoários) e animais, como ácaro e besouro. Sem controle das doenças, as colmeias podem sofrer perdas enormes em sua população e, casos graves de infestação podem dizimá-las. Por isso, os apicultores precisam saber reconhecer essas ameaças a tempo e evitar a propagação.

Apicultura migratória – Trata-se de um método baseado no deslocamento de apiários para aproveitar grandes floradas em diferentes regiões. A migração de apiários segue um calendário de floradas bem estabelecido e requisitos para um transporte eficiente, que minimize a perda e o estresse de abelhas. Veja que nessa explicação o destaque é para duas palavras mágicas para o mundo das abelhas: transporte eficiente. Sim, porque a falta de cuidados no transporte das colônias trazem prejuízos às abelhas. Um dos possíveis impactos é a introdução de doenças em lugares onde não existiam. Outro problema é a perda de populações de abelhas até então isoladas, que estavam adaptadas às condições climáticas e ambientais de seus habitats naturais, e que podem desaparecer com a chegada de novas populações.

O transporte de colônias de abelhas sem ferrão é uma prática comum entre os meliponicultores e recomendada no caso de áreas desmatadas, que perderam suas populações naturais de abelhas. Já no caso de áreas preservadas, a recomendação é manter a dinâmica natural das populações de abelhas existentes ao não introduzir abelhas de outras regiões. Os pesquisadores alertam para a fragilidade da ação de transporte, um processo delicado que precisa ser regulamentado e controlado. Tal transporte de colônias pode ser permitido dentro da área de distribuição natural de uma espécie, desde que as colônias sejam saudáveis e as populações sejam previamente avaliadas.