A.B.E.L.H.A. apoia Meliponário Escola no RS

A A.B.E.L.H.A. doou enxames de abelhas sem ferrão para uma iniciativa de educação ambiental no Rio Grande do Sul. As colônias de 13 abelhas nativas do Estado compõe o Meliponário Escola do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Ibirubá (RS), que será inaugurado nesta sexta-feira, dia 22, às 14hs, na Casa de Apicultura do Campus Ibirubá.

O projeto tem como objetivo conscientizar a comunidade local sobre a existência das espécies de abelhas sem ferrão e a importância da meliponicultura – a criação dessas abelhas sociais, que são excelentes produtoras de mel e polinizadoras de alimentos.

O Meliponário Escola estará disponível para jovens em formação profissional, estudantes do ensino fundamental e médio, professores da área das ciências e demais pessoas interessadas. Com a iniciativa, o local deve se tornar referência na difusão de conhecimentos sobre as abelhas nativas do Estado.

“Além de divulgar e ensinar sobre a importância das abelhas nativas para o meio ambiente, o meliponário vai apoiar o desenvolvimento de pesquisas sobre polinizadores na região Sul e, ainda, amparar a formação de futuros técnicos em agronomia, pecuário e biologia”, avalia Ana Assad, diretora-executiva da A.B.E.L.H.A..

“Com essa parceria, vamos ajudar a formar uma nova geração de profissionais da agropecuária muito mais conscientes da importância das abelhas no campo.”

O Meliponário Escola será coordenado pela zootecnista Renata Porto Alegre Garcia, responsável pelo curso técnico em agropecuária do IFRS Campus Ibirubá, e pelo Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em Apicultura e Meliponicultura do IFRS Campus Ibirubá (LApis). Além da A.B.E.L.H.A. (que também está doando um sistema de monitoramento das colmeias), são também parceiros do projeto a Emater/RS e a Associação de Apicultores e Meliponicultores de Ibirubá e Região (Apismelir).

Espécies de abelhas doadas pela A.B.E.L.H.A. e que compõem o Meliponário Escola:

  • Manduri (Melipona marginata obscurior)
  • Mandaçaia (Melipona quadrifasciata quadrifasciata)
  • Guaraipo (Melipona bicolor schencki)
  • Iraí (Nannotrigona testaceicornis testaceicornis)
  • Vorá ou Jataizão (Tetragona clavipes)
  • Tetragona clavipes (Scaptotrigona bipunctata)
  • Canudo (Scaptotrigona depilis)
  • Mirim guaçu (Plebeia remota)
  • Mirim mosquito (Plebeia wittmanni)
  • Mirim emerina (Plebeia emerina)
  • Mirim nigriceps (Plebeia nigriceps)
  • Mirim droriana (Plebeia droryana)
  • Jataí (Tetragonisca sp.)