A cultura do maracujá é foco de pesquisa e inovação tecnológica na Epagri de Urussanga (SC). Nos últimos anos, a Estação Experimental investe no melhoramento genético da fruta. Com o intuito de contribuir para a consolidação da cultura do maracujá, a Epagri de Urussanga promove, nos dias 15 e 16 de outubro, o 1º Seminário Sul-Brasileiro sobre Maracujazeiro, na sede da Associação Empresarial de Criciúma.
O seminário contará com diversos especialistas em fruticultura tropical de todo o sul do Brasil nas áreas de produção de mudas, instalação de manejo dos cultivos, pós-colheita dos frutos, melhoramento genético, comercialização e mercados, polinizadores e manejo de pragas e doenças. As inscrições podem ser feitas nos escritórios ou no site da Epagri.
“O evento será uma oportunidade de consolidar o sul catarinense como referência na cultura na subtrópico brasileiro. A cultura do maracujá já tem um histórico na região e a Epagri de Urussanga é muito reconhecida neste setor, principalmente pelo trabalho dedicado na seleção do material que é cultivado. Como todas as outras cadeias produtivas, esta ainda tem desafios a superar e a Epagri continua trabalhando para superá-los. Buscamos a rentabilidade estável através da produção de frutos de qualidade para que sejam bem aceitos pelo mercado consumidor”, explica o gerente da Epagri de Urussanga, Stevan Arcari.
Segundo o coordenador do evento e pesquisador em Fruticultura da Epagri de Urussanga, Henrique Belmonte Petry, atualmente a Estação Experimental trabalha no melhoramento genético com a seleção do material do maracujá azedo de casca amarela e também de casca roxa. “Vemos um bom futuro nesta cultura. O fruto é muito bonito e provavelmente terá maior facilidade de cultivo devido à planta ser mais resistente a doença. O fruto é bastante atrativo para o mercado consumidor”, frisa.
Fonte: Portal Clica Tribuna