Nova coleção de abelhas está disponível on-line no InfoA.B.E.L.H.A.

30 de janeiro de 2023

Na foto em destaque, o professor Breno Freitas, curador da CAUFC.

Com apoio da A.B.E.L.H.A., a rede speciesLink estreou 2023 com dados de mais uma coleção de insetos: a Coleção Entomológica do Laboratório de Abelhas da Universidade Federal do Ceará (CAUFC).

A inclusão dos dados passou, portanto, a integrar também o Sistema de Informação Científica sobre Abelhas Neotropicais, um dos serviços de busca do InfoA.B.E.L.H.A., e o acesso às informações pode ser feito por meio do nome científico ou do nome comum da abelha no campo de busca.

O Sistema de Informação Científica sobre Abelhas Neotropicais é uma plataforma de pesquisa que tem por objetivo facilitar o acesso à informação científica disponível em diferentes sistemas on-line. No campo de busca da plataforma, ao digitar o nome científico ou o nome comum da abelha, a informação é apresentada em uma única página e permite ao usuário o acesso direto à sua fonte primária. Foi desenvolvido pela A.B.E.L.H.A. em parceria com o Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA).

Detalhes da Coleção da CAUFC

Atualmente, estão disponíveis 5.844 registros online da CAUFC no InfoA.B.E.L.H.A.. A maior parte desses registros é de abelhas coletadas no Estado do Ceará, sendo 17% no município de Fortaleza.

Mais de 5,6 mil (96%) registros pertencem à família Apidae e 2% à família Halictidae. As abelhas sem ferrão são o grupo com o maior número de registros (68%). Futuramente serão incluídas imagens dos espécimes associadas aos registros.

A CAUFC está sob responsabilidade do curador e professor Breno Magalhães Freitas e foi criada com o objetivo de preservar espécimes de abelhas e outros insetos relacionados a elas, coletados em estudos científicos realizados pelo Grupo de Pesquisa com Interação Abelha-Planta para Polinização e Produção (GPA) da Universidade Federal do Ceará (UFC).

“A coleção compreende 13.834 espécimes e é de grande importância na preservação a seco de espécimes de insetos para estudos posteriores e construção do conhecimento histórico acerca da biodiversidade de abelhas brasileiras, principalmente do estado do Ceará”, destaca Freitas.