Linhas de crédito para apicultores podem ser aliadas na expansão do negócio

O Governo Federal e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão colocando à disposição, no Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016, mais de R$ 180 bilhões em crédito para o campo – montante que supera em 20% o volume de recursos destinados à safra anterior no Brasil.

Para tratar das opções de crédito disponíveis para o setor apícola no mercado, o Sistema de Inteligência Setorial do Sebrae elaborou um relatório, que serve como referencial na hora de entender qual a melhor opção para o negócio de pequenos e médios apicultores antes de realizar qualquer tipo de solicitação financeira.

Conseguir tomar um empréstimo é diferente de estar autorizado a receber um financiamento. No empréstimo bancário, o cliente faz um contrato com a instituição financeira pelo qual ele recebe uma quantia que deverá ser devolvida ao banco em prazo determinado, acrescida dos juros acertados. Os recursos obtidos no empréstimo não têm destinação específica. No financiamento também é feito um contrato entre as partes, mas geralmente o valor empenhado é destinado a uma atividade específica, além de ser exigido algum tipo de garantia, como alienação fiduciária ou hipoteca.

Um dos principais fomentadores do mercado agrícola brasileiro é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que possui algumas linhas de crédito e financiamento que podem ser utilizadas pelos empreendedores do setor de apicultura, como o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (Moderagro). O objetivo é incentivar e promover vários setores do agronegócio, entre eles o de apicultura, financiando até 100% do valor dos itens-objetivos especificados no programa.

O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) também tem pontos de apoio que visam aumentar a produção, incrementar a produtividade, expandir a mão de obra e aumentar a renda final. Outras instituições que podem financiar esse setor, são: Banco do Brasil, Santander e Caixa Econômica Federal.

Conhecendo melhor as linhas de crédito disponíveis no mercado, o apicultor consegue entender qual delas é mais adequada para o seu negócio. Esse aporte pode ser utilizado para ampliar o número de colmeias, adquirir novas tecnologias, investir em pontos de venda ou em materiais necessários para comercialização.

Ações recomendas ao apicultor pelo SIS/Sebrae:

– Busque apoio do Sebrae para obter informações de como ter um maior controle financeiro para a sua MPE;

– Faça um planejamento para saber quais serão os resultados obtidos com uma possível tomada de crédito, na modalidade financiamento. Faça uma simulação dos gastos, do total pago em juros e do total mensal de cada parcela do seu financiamento;

– Descubra como está o seu perfil de gestor, perante as avaliações que possibilitam ou não a liberação de financiamento, nas instituições financeiras;

– Busque informação e apoio para identificar e planejar o desenvolvimento da sua MPE. Para isso acesse o Guia de Instrumentos de Apoio ao Desenvolvimento Industrial;

– Entre no portal do Sistema de Inteligência Setorial para acessar conteúdos  que apresentam oportunidades para o setor apícola e podem servir de motivação para implantar melhorias no seu negócio, como flow hive: nova tecnologia, multiplicação de colmeias, embalagem como ferramenta de marketing.

Fonte: SIS/Sebrae