A A.B.E.L.H.A. está lançando o livro “Desafios e recomendações para o manejo e o transporte de polinizadores”, publicação editada pelos pesquisadores Ayrton Vollet (Amazon Conservation Team – Suriname) e Cristiano Menezes (Embrapa Amazônia Oriental e Embrapa Meio Ambiente).
A obra trata das formas mais eficientes e seguras para garantir o bom desenvolvimento da atividade de criação de abelhas e obter os benefícios do serviço de polinização, com vistas à conservação ambiental.
Oito dos principais cientistas que estudam as abelhas no Brasil contribuíram para debater os temas que afetam a vida das abelhas e de seus criadores: Ayrton Vollet Neto, Betina Blochtein (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Blandina Viana (Universidade Federal da Bahia), Charles Fernando dos Santos (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Cristiano Menezes, Patrícia Nunes Silva (University of Guelph), Rodolfo Jaffé (Instituto Tecnológico Vale) e Sérgio Amoedo (Universidade Federal da Bahia e Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos).
“Nosso objetivo é contribuir para embasar as discussões sobre a relação entre a agricultura, a criação de abelhas e a conservação ambiental neste que é um momento oportuno, já que diversas regulamentações vêm sendo revisadas ou construídas e a atividade de criação de abelhas está se difundindo no País”, afirma Cristiano Menezes.
Transportar abelhas e polinizadores para obter seus produtos diretos ou para polinizar as culturas agrícolas brasileiras é uma atividade extremamente importante e que deve ser incentivada, inclusive para incremento da produção de alimentos no campo. Mas no decorrer da história, diversas espécies foram transportadas ao redor do mundo, promovendo benefícios inquestionáveis, mas também prejuízos enormes, difíceis de serem calculados.
O livro destaca as providências para garantir a sustentabilidade da atividade e evitar que novos problemas de disseminação de doenças e introdução de espécies invasoras ocorram no Brasil. “Esperamos contribuir para as tomadas de decisão de todos os envolvidos na cadeia, tanto por parte das instituições quanto por parte dos criadores de abelhas e agricultores”, reforça Ana Assad, diretora-executiva da A.B.E.L.H.A.