Os seres humanos têm usado a própolis para fins terapêuticos naturais desde os tempos antigos. No entanto, a própolis varia de acordo com a espécie de abelha e com a flora que as abelhas visitam para coletar resinas.
Nos últimos anos, esforços têm sido feitos para a padronização da própolis e alguns dos produtos resultantes foram testados em ensaios clínicos. Nessa linha, a farmacêutica e pesquisadora da Apis Flora Andresa Berretta apresentou os resultados de uma série de estudos sobre os benefícios da própolis para a saúde humana.
Na primeira palestra, Andresa mostrou os resultados dos estudos clínicos de segurança e eficácia realizados para o extrato de própolis EPP-AF®, uma mistura padronizada de diferentes própolis brasileiras patenteada pela empresa. Os resultados demonstraram que o extrato de própolis EPP-AF® é seguro para o consumo humano e:
1) protegeu as membranas celulares e o DNA de danos oxidativos, como o envelhecimento;
2) diminuiu o tempo de internação de pacientes com covid-19 para 7 e 6 dias, após receberem de 400 mg/dia e 800 mg/dia, respectivamente, por 7 dias, comparado a 12 dias para o grupo que não recebeu o extrato,
3) melhorou a condição de pacientes com doença renal crônica pela administração de 500 mg/dia do extrato por 12 meses.
Na segunda palestra, Andresa abordou sobre os resultados da atividade antiacne de um outro produto desenvolvido pela empresa, uma máscara para tratamento facial. Além da própolis, a máscara contém outros produtos da biodiversidade brasileira, como manteiga de tucumã e óleo de açaí, e demonstrou ser um agente para controlar e tratar o processo acneico, podendo ser oferecido como opção clínica.
Esses e outros ensaios clínicos com a própolis estão aumentando a robustez das evidências científicas de que é um recurso de saúde valioso e seguro que médicos e outros profissionais de saúde podem usar no atendimento ao paciente.
Confira o vídeo que fizemos lá na Apimondia com a pesquisadora.
