21 de junho – Dia do Mel – Conheça 12 tipos ideais para o seu dia a dia

21 de junho dia do mel

 

mel-potes-4-redVocê provavelmente sabe que o mel possui diversos benefícios e funcionalidades na saúde, na beleza e na culinária. Mas você conhece as diferenças de cada mel e qual o ideal para o seu dia a dia?

No Brasil, existem muitas variedades do produto. Mas são 12 os tipos de méis que se destacam por sua peculiaridade, alguns deles são raros e difíceis de encontrar no mercado convencional. Eles possuem características distintas e mudam de acordo com a planta de onde é extraído o néctar, a localização geográfica dessas vegetações e das espécies de abelha produtoras. Sendo assim, o mel pode apresentar consistências, sabores e cores diferentes.

Utilizado como alimento e adoçante natural pelo homem desde a pré-história, o mel tem um papel fundamental para a humanidade A celebração de duas datas no ano demonstra o importante papel do produto presente diariamente na mesa de milhares de lares. Em 17 de março comemora-se o “Dia Nacional do Mel”, e em 21 de junho, celebra-se o “Dia do Mel”.

Para comemorar o Dia do Mel, Cristiano Menezes, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental e conselheiro da A.B.E.L.H.A., listou 12 dos principais tipos de mel existentes no Brasil.

Mel da abelha Apis mellifera

Apis mellifera 3O mel é consistente, pois possui em torno de 80% de açúcares ou mais. Geralmente as abelhas africanizadas (Apis mellifera) são transportadas para áreas específicas durante floradas intensas de uma espécie de planta e assim visitam praticamente um único tipo de flor. Portanto, a característica do mel produzido, nesse caso, depende da planta visitada pela abelha.

Laranjeira: Mel claro, muito valorizado pelos consumidores brasileiros devido ao aroma e coloração, predominantemente produzido em São Paulo e Minas Gerais;

Eucalipto: Mel relativamente escuro, rico em minerais, geralmente utilizado como expectorante. Produzido nas regiões Sul e Sudeste;

Cipó-uva: Mel transparente, costuma agradar os consumidores por sua coloração e aroma, predominantemente produzido em áreas de Cerrado, em Minas Gerais;

Bracatinga: Mel não-floral ou melato, produzido a partir de cochonilhas, insetos sugadores que secretam um líquido açucarado no tronco da Bracatinga, árvore nativa das regiões mais frias do Sul do Brasil. Sabor muito autêntico e peculiar, muito escuro e rico em minerais. É possível produzir mel das flores também, geralmente com sabor bem amargo.

 

Mel das abelhas sem ferrão

Mel mais fluido porque, em geral, possui 70% de açúcares. As abelhas sem ferrão costumam visitar diversos tipos de plantas ao mesmo tempo, por isso, a característica do mel é influenciada mais pelo tipo de abelha produtora do que pela espécie de planta visitada.

Uruçu: Mel claro e amarelado, levemente ácido, produzido no Nordeste brasileiro;

Mandaçaia: Mel claro, às vezes transparente, não é ácido, com sabor característico do material de construção usado nas colônias, produzido no Sul e Sudeste;

Jataí: Mel claro, levemente ácido, muito usado na cultura popular por suas propriedades medicinais, produzido no Brasil todo;

Uruçu-amarela: Mel muito ácido, produzido no Pará, considerado o melhor mel do Brasil no concurso de mel organizado pela Ame-Rio nesse ano;

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Uruçu-amarela. Crédito: Cristiano Menezes

Tiúba ou Uruçu cinzenta: Mel muito doce, geralmente transparente, produzido no Maranhã e Pará;

Borá: Mel bastante peculiar, é levemente salgado e possui aroma que lembra o sabor de queijo, ótimo para temperar saladas. Produzido na região Sudeste;

Jandaíra: Mel levemente ácido, usado na cultura nordestina como produto medicinal, produzido na região do Semi-árido do Rio Grande do Norte;

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Jandaíra. Crédito: Cristiano Menezes

Mandaguari: Mel levemente amargo e mais viscoso, produzido no Sul e Sudeste.